domingo, 27 de maio de 2012

Face II: Eu e os mangás e animes


FONTE: https://nerdemia.com/?product=dragon-ball-kid-goku-and-shenron-t-shirt


Boa noite leitores!
E neste post, continuando com a pequena série de posts sobre os meus gostos que eu chamo de "Face" ( como as faces de um diamante :P Poético isso né? Ah, eu tbm gosto de poesia, mas isso deixa pra lá,rs) vou falar sobre outra paixão que tem haver com colecionismo: animes e mangás!
A menos que você não seja deste planeta, se está navegando na internet à essa altura você já deve saber o que é um anime e um mangá. De qualquer modo, para aqueles que chegaram a pouco tempo a Terra podemos definir de modo bem direto "anime" como sendo desenhos animados japoneses e "mangá" como sendo histórias em quadrinhos japonesas ( muitos dizem que os termos na verdade se referem aos estilos, mas não vou entrar em polêmicas aqui :P).


Diferente da maioria de fãs de anime e mangá que têm minha idade eu não assisti Cavaleiros do Zodíaco na Manchete (apesar de ter me arrependido um pouco disso depois ><;) e não sou ''fruto" deste primeiro boom de animes que invadiu o Brasil em 1994 (acho que foi esse ano :P). Sou fruto do que considero sendo o segundo boom de animes no Brasil, de 1999, que foi liderado por ninguém mais ninguém menos que um certo Saiyajin chamado Son Goku. Ou seja, o responsável pelo meu primeiro contato mais intimo (ui!) com os animes foi Dragon Ball Z (por isso escolhi uma imagem do anime para ilustrar este post). Naquela época, comecei a acompanhar a série pelo Cartoon Network (que antes era um canal que exibia MUITA coisa boa) e posso dizer que vi DBZ tantas vezes (já que havia muitas reprises) que conheço a maioria dos diálogos de cor! Isso porque eu não me contentava em só assistir o anime em seu habitual horário das 18:30, mas também assistia a reprise que passava à meia noite e meia e ainda, quando o anime passou a ser transmitido pela Band, revia pela tevê aberta,rs. Mas como eu disse, DBZ foi só o percursor deste boom de animes que tomou conta do Brasil no final dos anos 90. Na sua esteira vieram muitos animes famosos e até alguns mais "raros". Pokémon, Digimon, Medabots,Hamtaro, InuYasha,Samurai X, Superpig, Patlabor, Power Stone, Flint, Músculo Total, Tenchi Muyo, El Hazard, Bucky e uma dúzia mais de séries começaram a inunadar as telas da tv (tanto aberta, quando paga). E eu ia consumindo tudo que aparecia,rs. Além disso, as revistas de informação sobre animes começavam a pipocar nas bancas (como Ultrapower, Animemix e a nova Herói, que falava muito de animes), o que me fez tomar conhecimento sobre animes mais "obscuros" para nós brasileiros, como Serial Experiment Lain, Excel Saga e muitos outros. Só que tudo isso estava para melhorar ainda mais para os fãs quando veio a notícia surpreendente de que a Conrad iria publicar dois mangás dos mais famosos: Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco! Naquela época, diferente do que é hoje, você não ia à uma banca de revistas e achava uma sessão interinha de mangás: dava para contar nos dedos os mangás que já haviam sido publicados no Brasil. E quando no fim de 2000 a Conrad lançou DB, em preto e branco e com leitura de trás pra frente, muita gente não acreditava que isso ia durar muito. Eu, claro, logo comprei o meu exemplar e passei a acompanhar pela primeira vez as aventuras do Goku quando pequeno (até então eu só havia assistido DBZ). Bom, o resto como dizem é história.



As primeiras 16 edições de Dragon Ball (equivalente as 8 primeiras edições do mangá original, porque antes os mangás só tinham 100 páginas :P )
Aproveito para dizer que sou super fã de mangás mesmo, apesar de curtir bastante animes. Como a maioria dos animes são adaptações das histórias dos mangás, ler o mangá é de certa forma um modo mais fiel de se acompanhar a história que o autor planejou (além de no mangá normalmente haver muito mais detalhes que ficam de fora do anime). No começo, quando levava a vida boa de quem não trabalha (rs), eu sofria pra comprar as edições dos mangás que eu acompanhava (tanto é que minha coleção de DB até hoje está incompleta :P). Isso mudou quando arrumei um emprego. E foi justamento por volta desta época que o mercado de mangás no Brasil teve outro salto: a Panini se juntava à Conrad e a JBC na publicação de mangás. Só que ela trazia alguns diferenciais que viriam a ser a nova cara do mangá no Brasil: uma quantidade enorme de títulos (conhecidos e novos) e edições mais fiéis as japonesas (número de páginas e capas iguais às edições originais). Com isso os fãs faziam a festa! Até antes de entrar na faculdade eu comprava cerca de 7 títulos todos os meses, mas sabe como é como hoje em dia a grana e o tempo ficaram curtos , eu tive que frear esse colecionismo,rs. Apesar de vez ou outra ainda dar uma lida na net sobre o que tá rolando nas minhas séries favoritas. Ah, e eu não sou fã de scanlator, prefiro muito mais ler com o mangá em mãos. Mas as vezes dá pra quebrar um galho né?
Bom, é isso. Na medida do possível animes e mangás também serão temas que pretendo abordar no blog.
E para finalizar fica uma foto da minha estante de mangás (ela é antiga, antes de parar de comprar mangás eu enchi ela mais um pouco).





Até mais ;)
R.

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