FONTE:http://bimg2.mlstatic.com/agua-negra-dvd-original-usado-terror_MLB-F-4282981727_052013.jpg |
Fala moçada! Tudo bem? Dei uma parada na minha jogatina de "Dragon Quest VIII" para voltar a escrever no blog (até agora 30 horas de jogo e nem sinal do fim :P). Aqueles que leram meu post sobre o filme "O Chamado" devem se lembrar que eu cheguei a citar "Água Negra". Pois bem, está na hora de conhecermos um pouco mais sobre este filme que é um remake de outra parceria entre Hideo Nakata e Koji Suzuki (diretor e escritor do Ring original, respectivamente). E o mais legal: este é dirigido por um brasileiro!
Então coloquem suas máscaras de mergulho e venham comigo conhecer os mistérios que se escondem sob essas águas negras!
Boa leitura e não deixem de comentar!
R.
P.S.: Feliz Carnaval!
- Nas profundezas da mente de Koji Suzuki...
Koji Suzuki com o papel higiênico que trás a história de Ring (FONTE:http://media.meltybuzz.fr/article-918514-ajust_930/l-auteur-japonais-koji-suzuki-derriere-les.jpg). |
Assim como a história que deu origem ao mega-sucesso internacional "Ring", o enredo de "Água Negra" teve origem na mente do autor Koji Suzuki. Originalmente intitulado "Floating Water" (Fuyu Suru Mizu, em japonês), o conto fazia parte de uma coletânea de 7 histórias curtas lançadas em um livro chamado "Honogurai mizu no soko kara" (algo como "Das Profundezas das Águas Negras"). Um fato interessante e condizente com o título é que os sete contos têm alguma coisa de água no enredo. Isso é curioso, pois em Ringu também temos a água quase como um personagem, simbolizando os acontecimentos sobrenaturais. Só podemos pensar que Koji Suzuki é um grande fã de água :P
Capa da versão americana do livro contendo o conto que inspirou o filme (FONTE:http://ecx.images-amazon.com/images/I/81XOL%2BZYJZL._SL1500_.jpg). |
Lançado em 1996 no Japão (um ano depois do lançamento da sequência de Ringu, "Spiral"), o livro e seu autor ficaram conhecidos do grande público após o sucesso estrondoso que Ring e seu remake americano fizeram nos cinemas. Em 2004 a coletânea de contos chegou aos EUA com o título de "Dark Water".
Após o fenômeno que foi a adaptação da história de Sadako para os cinemas, Koji Suzuki alcançou fama não só no Japão como no mundo e qualquer história de terror sua passou a ser vista como um filme em potencial. O sucesso do cara é/foi tanto que até lançaram um rolo de papel higiênico com a história de Ringu impressa nele (vejam a foto acima)!
Hideo Nakata, que dirigiu o Ringu original, Ringu 2 e até a sequência do remake americano, resolveu tentar repetir a parceria de sucesso com as histórias de Koji Suzuki e no ano de 2002 foi lançado "Honogurai Mizu no Soko Kara". Reparem que apesar de adaptar apenas o primeiro conto do livro, o filme utiliza o mesmo título deste, ao invés do título original da história que o inspirou ("Floating Water").
Hideo Nakata perto de uma piscina :P (FONTE:http://www.odysseeducinema.fr/galerie/Nakata%20Hideo/HideoNakata5.jpg). |
Apesar de fazer um barulho bem menor que Ringu, a nova parceria entre Nakata e Suzuki (que foi lançada no mesmo ano do remake americano de Ring) atraiu os olhares gananciosos de Hollywood que comprou os direitos para um novo remake. Agora vamos com calma... Acreditem ou não, de acordo com a Wikipédia esse Dark Water japonês foi na verdade um fracasso de bilheteria, tendo custado 4 milhões de dólares e faturado pouco mais de 3 milhões e meio! Isso nem se compara ao faturamento de Ringu, que custou 1 milhão e 200 mil e faturou mais de 13 milhões! Agora porque então resolveram refilmar Dark Water? A resposta parece simples: eles compraram os direitos do filme antes de seu lançamento! Lembram que a parceria Nakata/Suzuki foi lançada no mesmo ano que o remake de Ringu? Então, de certo os produtores apostaram cegamente no novo sucesso, já que era uma repetição da colaboração que antes tinha dado certo. Só que não foi o que aconteceu :S
Pôster do filme original (FONTE:http://moviez.0zed.com/wp-content/uploads/2012/12/dark_water_w01.jpg). |
Ainda que não tinha sido um sucesso de bilheteria, o filme parece ter agradado o público, tanto que saiu até uma adaptação em mangá da antologia que o original (dessa vez mostrando todos os contos), escrita pelo próprio Suzuki e desenhada por Meimu (que é conhecido pelo characterer design do game Star Ocean).
Mas o filme é ruim? Sinceramente não sei. Como só assisti o remake (outra vez fiz igual o Ringu original :P) não posso dizer o que falhou neste Dark Water. Foi até uma surpresa saber que ele foi um fracasso de bilheteria. Só posso supor que após Ringu e Ju-On (O Grito) os japoneses cansaram de histórias de fantasmas vingativos, ou que acharam este novo filme muito parecido com Ring.
De acordo com a "sinopse" (que conta o filme todo :P) na Wikipédia, a história do original é idêntica ao que vimos no remake. Até mesmo o final. Ou seja, é outro caso em que você só é surpreendido uma vez, como em Ringu. Como infelizmente nunca assisti o original, não posso fazer uma comparação na parte que talvez fosse mais interessante: a direção!
- Dark Water na visão de um brasileiro...
FONTE:http://www.releasedonkey.com/big/MV5BNTU1OTU4NjYzMl5BMl5BanBnXkFtZTcwNjIzNTUyMw/picture-of-jennifer-connelly-and-walter-salles-in-dark-water-2005--large-picture.jpg |
Dark Water, o remake, é uma peça única por um motivo: a equipe por trás do longa! Começamos pela direção. Walter Salles ficou conhecido após o sucesso "Central do Brasil" (1998) que representou uma retomada do cinema nacional, sendo indicado para dois Oscars (Melhor Atriz para Fernanda Montenegro e Melhor Filme Estrangeiro). Seu próximo grande filme foi "Diários de Motocicleta" (2004) que contava a vida de Che Guevara ainda novo. Este foi seu maior sucesso internacional e com certeza foi decisivo para que no ano seguinte ele estivesse a frente do remake de Dark Water.
Em seguida temos a protagonista, a atriz Jennifer Connelly. Não é exagero dizer que Jennifer simplesmente carrega o filme nas costas. Ela é o ponto central da história e é com ela que passamos a maioria dos 105 minutos da película. Jenniffer, além de ótima atriz e linda, já tem uma longa carreira em filmes de terror/fantástico. Inclusive se primeiro papel como protagonista foi exatamente em um filme de terror: "Phenomena" (1984) dirigido por ninguém menos que Dario Argento, um dos papas do terror italiano.
Ainda no cast temos John C. Reilly (nomeado como Melhor Ator Coadjuvante pelo papel em Chicago, de 2002), Pete Postlethwaite (que já foi chamado por Spielberg de melhor ator do mundo por sua atuação em Jurassic Park 2 e também nomeado ao Oscar por "Em Nome do Pai" de 1993) e até mesmo Tim Roth (que dispensa apresentações)!
Salles dirigindo Jennifer e Camryn Manheim (FONTE:http://image.toutlecine.com/photos/d/a/r/dark-water-2005-tou-02-g.jpg). |
Até mesmo aqueles que têm um papel menor já são velhos conhecidos do cinema e/ou tevê, como Camryn Manheim, que interpreta a professora da filha de Connelly e já esteve presente nas séries Ghost Wisperer e The Pratice. Ou seja, deram para o diretor brasileiro alguns dos melhores atores disponíveis! Com certeza qualquer diretor gostaria de ter um elenco desses, ainda mais em se tratando de sua estréia no cinema de Hollywood. Isso mesmo: "Dark Water" é o debut de Walter Salles em Hollywood!
Mas ainda temos mais. Além do elenco o filme contou com roteiro de Rafael Yglesias (de "Os Miseráveis" e "Do Inferno") e, pasmem, música de Angelo Badalamenti! Isso mesmo, o compositor fetiche de David Lynch. Confesso que quase cai da cadeira quando vi o nome dele nos créditos finais.
Walter ainda foi capaz de trazer Daniel Rezende (Cidade de Deus) como editor, repetindo a parceria de "Diários de Motocicleta", e Affonso Beato como diretor de fotografia (que já fez uma porrada de filmes, inclusive internacionais, trabalhando com Glauber Rocha e Pedro Almodóvar). Ah, e a produção tinha Roy Lee, que esteve em "O Chamado" e "O Grito".
Com esse verdadeiro "dream team" o filme só podia ser um sucesso, certo? Bem... Ainda que não tenha sido um fracasso de bilheteria como o original, "Dark Water" também não foi um estrondo como "O Chamado". Custando um total de 30 milhões de dólares, o filme rendeu quase 50 milhões no mundo todo, o que é até razoável, mas mesmo assim não chega aos pés do faturamento de "O Chamado", que custou 48 milhões e rendeu quase 250 milhões de doletas no mundo todo O_O.
Agora, o filme em si é bom? Vejamos...
- Um drama familiar com toque sobrenatural...
FONTE:http://cartelesmix.es/images/CartelesD/darkwater0511.jpg |
Assim como no longa original, "Água Negra" conta a história de uma mãe que tem que lidar com um divórcio recente e arranjar um lugar para viver com sua filha. Jennifer Connelly interpreta Dahlia Williams. Logo de cara a história nos mostra que a vida de Dahlia está em um momento complicado: em um processo de divórcio nada amigável com seu ex-marido Kyle (interpretado de modo eficiente, mas discreto por Dougray Scott, mais conhecido por seu papel em "Desperate Housewives"), a moça tem que justificar sua capacidade em continuar com a custódia de sua filha Cecília (mais conhecida como Ceci), que é interpretada também magistralmente por Ariel Gade (da série "Invasão"). Para isso ela deve encontrar um emprego e um lugar para morar com a menina, formando assim um lar estável. Aqui cabe um parenteses: enquanto para nós ocidentais a ideia de mães separadas cuidando de seus filhos é considerada até normal, no Japão ainda existe um certo preconceito com esta condição e este parece ser um tema recorrente na obra de Koji Suzuki, como em Ringu/O Chamado, onde a protagonista também é uma mãe sozinha cuidando de seu filho. Ainda que o impacto da situação seja menor para o público ocidental, vale ressaltar o trabalho tanto do roteiro quanto da direção de Walter Salles em fazer com que a nova vida de Dahlia seja retratada como uma situação desconfortável: a jovem mãe tem que arrumar um emprego abaixo de sua formação (como atendente em uma clínica hospitalar) e morar em um apartamento mais barato do que ela e sua filha moravam com o ex-marido. Fora isso, temos ainda a todo momento os comentários de Ceci, relembrando que a vida antes do divórcio era melhor (financeiramente) do que agora. Com certeza essa é uma situação muito crível para todos os espectadores, especialmente nós brasileiros que bem sabemos como é difícil a situação para uma mãe recém divorciada e sem emprego.
Sem poder pagar um aluguel muito caro, Dahlia vai visitar um apartamento localizado na Ilha Roosevelt, uma região modesta de Nova York que fica ligada à Manhattan por um bondinho. Antes desse filme eu nunca tinha ouvido falar da Ilha Roosevelt, mas é interessante notar que seu papel na trama é de um lugar de exclusão: enquanto o marido de Dahlia deseja que a mulher e a filha vivam em Nova Jersey (onde segundo Dahlia mora a outra do marido), a situação financeira das duas só basta para a reclusão na ilha.
Na visita ao apartamento, Dahlia conhece o Sr. Murray (John C. Reilly) que o agente imobiliário responsável pelo edifício. Além disso, mãe e filha também se encontram com o zelador do prédio, o mau humorado Sr. Veeck (Pete Postlethwaite). Mesmo com toda a lábia de vendedor de Murray, a pequena Ceci não gosta do lugar, enquanto a resignada Dahlia sabe que o aluguel dali é a única solução para seu atual orçamento. Mas a menininha muda de ideia quando em uma andança pelo prédio encontra uma mochila da Hello Kitty próxima à caixa de água no terraço do edifício. O Sr. Murray diz que não existe nenhuma outra criança no prédio e o zelador Veeck fica com a mochila, dizendo que se em 1 semana ninguém reclamar ela, Ceci poderia ficar com o item. Mãe e filha então acabam se mudando para o edifício. Só que a situação começa a ficar desconfortável quando estas percebem que existe uma imensa mancha de água no teto do quarto e Dahlia passa a ouvir passos no andar superior, além do som de uma torneira aberta.
Paralelo a isso, Ceci começa a desenvolver uma amizade com uma amiga imaginária chamada Natasha e o pai da menina começa a acusar Dahlia de estar "perturbando psicologicamente" sua filha. Além disso, Dahlia tem um histórico de abandono por sua mãe, que era alcoólotra, o que serve para acusar a mulher de não ser capaz de cuidar de Ceci. Em meio a tensão, novo emprego e apartamento, e constantes enxaquecas, Dahlia começa a ter pesadelos com seu passado e passa a acreditar que seu ex-marido está tentando fazer com que ela pareça louca para tomar a guarda de Ceci. Para ajudar a mãe entra em cena o advogado Jeff Platzer (Tim Roth), que passa a cuidar do caso de Dahlia.
Só que tudo começa a ir por "água a baixo" quando a mancha no teto não para de aumentar de tamanho e mãe e filha se vêm a volta com aparições que parecem estar ligadas à uma antiga inquilina do apartamento 10F que posteriormente descobrimos ter o mesmo nome da amiga imaginária de Ceci. E agora, será um caso sobrenatural ou apenas as tensões mexendo com a cabeça de Dahlia? Não vou entregar o final, mas não é preciso ser um gênio para ir decifrando o mistério de "Água Negra" enquanto acompanhamos o enredo.
- Isso é terror?
Antes de mais nada quero dizer que tenho um grande carinho por esse filme. Não bastasse ser dirigido por um brasileiro, ainda conta com a bela e competente Jennifer Connelly à frente do elenco e fora a produção e qualidade dos envolvidos. Mas não posso dizer que "Água Negra" é um autêntico filme de terror. É antes de tudo um filme sobre os personagens, quase um drama. O sobrenatural aqui é jogado tão de lado que acaba se tornando um fator secundário. Podemos contar nos dedos de uma das mãos as cenas que mostram algo de sobrenatural. É aqui que eu mais sinto não ter visto o original, pois não posso dizer se isso foi uma escolha de Walter Salles ou realmente a versão de Nakata também tinha a mesma pegada. De qualquer modo, suspeito que Salles conseguiu envolver mais o espectador no drama de Dahlia. E como disse antes, Connelly é quem carrega o filme nas costas. Sua atuação é 80% do porque o filme funciona e é capaz de prender até o fim. Isso tudo é merecidamente reconhecido nos comentários dos extras do DVD, onde tanto o diretor como os outros envolvidos na produção destacam a atuação de Jennifer.
Mesmo o roteiro e a trama por trás do espírito vingativo da vez não são muito diferentes do que vimos em zilhões de filmes do gênero, mas como já disse o que diferencia aqui "Água Negra" é a condução e o clima da produção. E isso pode também ser um ponto fraco, uma vez que a investigação aqui é deixada totalmente de lado. Invés disso mergulhamos na personagem de Jennifer Connelly, vendo esse mundo pelos seus olhos e principalmente sentindo ele através de seus sentimentos. E confesso que isso não é tão ruim quanto parece.
O que me deixou boquiaberto foi a trilha ter sido composta por Angelo Badalamenti. E digo isso no mau sentido, pois este está totalmente irreconhecível neste trabalho! Se seu nome não estivesse nos créditos eu nem sequer notaria sua participação. Sério, a trilha aqui é totalmente genérica e nem um pouco marcante, algo muito diferente do que estamos acostumados em seus trabalhos. Talvez a explicação para isso seja que Badalamenti compôs tudo antes mesmo do início das filmagens (de acordo com as entrevistas no DVD) e entregou o pacotão para os produtores fazerem o que quisessem. Ao que parece temos aqui um "McBadalamenti",rsrsrs, que só entregou um trabalho genérico e nem se envolveu muito na produção. Tanto que ele nem sequer deu entrevista para o DVD, aparecendo apenas em foto! Realmente este é um trabalho pelo qual seu nome não merece ser citado, uma vez que qualquer outro compositor podia fazer o mesmo e não faria tanta diferença.
Ainda citando as entrevistas nos extras do DVD nacional (lançado aqui pela Touchstone Pictures), chama a atenção o fato de todos envolvidos na produção constantemente citarem "O Bebê de Rosemary" como uma inspiração e a obra de Roman Polansky como um todo parece servir de inspiração para Walter Salles. Sinceramente eu ainda não tive a oportunidade de ver esse clássico do cinema de terror, mas acredito que a citação se deva ao tom menos terror escrachado e mais psicológico e contido que o filme possui. Ainda que, como eu disse antes, "Água Negra" para mim é mais um drama psicológico com toques de terror do que um terror propriamente dito. Ah, curiosamente, eles dizem que o nome do Sr. Murray seria uma referência ao filme "O Bebê de Rosemary". Como não vi o filme e só pesquisei na Internet não vi qual seria a referência, mas se alguém souber comente por favor.
- Finalizando...
"Água Negra" é um ótimo filme, mas pode desagradar aqueles que buscam uma experiência parecida com a vivida com "O Chamado". De qualquer modo merece ser assistido por todos que gostam de uma boa produção, boas atuações e uma direção que sabe prender o espectador. Brilhando mais por motivos técnicos e narrativos do que pelo história em si, com essa obra Walter Salles nos mostra que brasileiros em Hollywood podem render longas interessantes e não necessitam ser "adestrados" segundo os clichês hollywoodianos. Com certeza foi uma ótima estréia do diretor e por isso vemos que não foi com José Padilha e seu Robocop que começou essa união entre brasileiros e a indústria de cinema americana. Curiosamente, mostrando que realmente sua intenção não era um terror convencional, uma das cenas mais assustadoras e tensas do filme ficou no chão da sala de edição, sendo mostrada apenas no DVD. Uma pena, uma vez que ela poderia sim constar na versão para cinemas do filme e mesmo assim não destoar do resto da história. Mas essa foi uma decisão do próprio diretor, que comenta que a cena ficou de fora por tirar um pouco da realidade do filme, o que o faria menos assustador (?!). Rsrs, vai entender. A cena que estou falando é um pesadelo em que o apartamento todo é inundado enquanto Dahlia observa assustada.
Enfim, eu recomendo "Água Negra" para todos que desejam um filme de qualidade e que brilha por demonstrar algo diferente do que esperamos em um filme de terror, com uma abordagem mais focada no desenvolvimento dos personagens do que no enredo sobrenatural.
Recomendado!
Obrigado pela leitura e até mais!
Mãe e filha (FONTE:http://www.slantmagazine.com/assets/film/darkwater.jpg). |
Dahlia e o Sr. Murray (FONTE:http://images.zap2it.com/assets/39298_bj/dark-water.jpg). |
Ceci e Dahlia observam a mancha (FONTE:http://www.reelingreviews.com/darkwaterpic.jpg). |
Platzer e Murray (FONTE:http://moviesmedia.ign.com/movies/image/article/618/618573/dark-water-20050524052118998-000.jpg). |
- Isso é terror?
FONTE:http://www.radiotimes.com/namedimage/Dark_Water.jpg?quality=85&mode=crop&width=580&height=327&404=film&url=/remote/static.radiotimes.com.edgesuite.net/pa/88/16/DarkWater.jpg |
Mesmo o roteiro e a trama por trás do espírito vingativo da vez não são muito diferentes do que vimos em zilhões de filmes do gênero, mas como já disse o que diferencia aqui "Água Negra" é a condução e o clima da produção. E isso pode também ser um ponto fraco, uma vez que a investigação aqui é deixada totalmente de lado. Invés disso mergulhamos na personagem de Jennifer Connelly, vendo esse mundo pelos seus olhos e principalmente sentindo ele através de seus sentimentos. E confesso que isso não é tão ruim quanto parece.
FONTE:http://horrorpediadotcom.files.wordpress.com/2012/06/darkwater-2005.png |
FONTE:http://img.terra.com.br/i/2011/04/20/1857752-4063-in.jpg |
- Finalizando...
FONTE:http://vod.img.estaticos.tv.br/media/imagens/99218c07d5ca4f58b32bc4284377e20c.jpeg |
Enfim, eu recomendo "Água Negra" para todos que desejam um filme de qualidade e que brilha por demonstrar algo diferente do que esperamos em um filme de terror, com uma abordagem mais focada no desenvolvimento dos personagens do que no enredo sobrenatural.
Recomendado!
Obrigado pela leitura e até mais!
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